Segurança

Três soldados colombianos são mortos em ataque de drone da guerrilha

Colômbia enfrenta sua mais grave onda de violência desde o acordo de paz com o agora extinto grupo guerrilheiro FARC, marcada por um aumento significativo de ataques mortais com drones.

Policiais colombianos escoltam o caixão de Miguel Uribe, que foi candidato à presidência da Colômbia, no Congresso em Bogotá, em 11 de agosto. Uribe morreu dois meses depois de levar um tiro na cabeça em um evento de campanha. [Raul Arboleda/AFP]
Policiais colombianos escoltam o caixão de Miguel Uribe, que foi candidato à presidência da Colômbia, no Congresso em Bogotá, em 11 de agosto. Uribe morreu dois meses depois de levar um tiro na cabeça em um evento de campanha. [Raul Arboleda/AFP]

Por AFP |

Autoridades da Marinha colombiana informaram que três soldados foram mortos e outros quatro ficaram feridos em 12 de agosto, depois que um drone carregado de explosivos atacou uma embarcação que navegava em um rio próximo à costa do Pacífico.

A Colômbia está passando por sua pior onda de violência desde a assinatura de um tratado de paz entre seu governo e o agora extinto grupo guerrilheiro FARC, com o aumento de ataques mortais com drones.

O ataque ocorreu quando as tropas estavam patrulhando o rio Naya, em uma área rural próxima ao principal porto da Colômbia no Oceano Pacífico, informaram os oficiais da Marinha em um comunicado à imprensa.

Os quatro soldados feridos foram levados de helicóptero para a cidade de Buenaventura para receber cuidados médicos.

As autoridades atribuem o ataque a um grupo dissidente das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia liderado por Iván Mordisco, um ex-comandante de nível médio das FARC que se recusou a assinar o acordo de paz de 2016.

O presidente esquerdista Gustavo Petro tentou negociar a paz com Mordisco, mas as autoridades dizem que o líder guerrilheiro abandonou as conversas em 2024, após um ano de tratativas.

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